quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

AS BELEZAS DA NORUEGA




AS BELEZAS DA NORUEGA

Situada na Península Escandinava, a Noruega tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo e uma geografia e naturezas únicas.


Mais de 75 mil ilhas se espalham ao longo da costa de 1.752 km recortada por fiordes gigantes. O território montanhoso circunda três mares: o do Norte, o da Noruega e o de Barents. O Cabo Norte é destino de aventureiros e terra do sol da meia-noite, onde, durante o Verão, de meados de Maio ao fim de Julho, o sol nunca se põe.

Oslo, a capital, é cosmopolita e oferece uma qualidade de vida de pequenas cidades. Com pouco mais de 500 mil habitantes, tem o mesmo charme das demais capitais europeias e uma beleza rara, pois está localizada dentro do fiorde de Oslo. Reúne a arquitectura moderna a prédios antigos e oferece ao visitante um vasto conjunto de museus para visitar: o Barco de Oseberg, Frammuseet, Kontiki-museet, Lofotr, Munchmuseet e Vikingskipshuset.

Ao longo da baía de Oslo estão localizados muitos bares e restaurantes, que fervilham de pessoas de todo o mundo durante os longos dias de Verão.


GASTRONOMIA

Na Noruega, o peixe é o rei da mesa. Trata-se de um país com uma tradição de grandes pescadores. A variedade é enorme: cavala, robalo e o tradicional bacalhau com diferentes preparos.

“Spekemat” é uma especialidade norueguesa. Destaca-se também a rena assada com batatas, o alce assado, a “betesupe”, a carne de foca, os ovos de gaivota, línguas de bacalhau e outras comidas que parecem um pouco estranhas.

O queijo de cabra merece também alguma atenção, destacando-se o “gulost”. O lompe é uma espécie de crepe feito de batata, também bastante popular em terras norueguesas. Normalmente é consumido enrolado sobre uma salsicha com ketchup.

Nas cafeterias é muito comum verem-se as tortas “konditori” a acompanhar o café.

CULTURA

Existem roupas tradicionais nacionais, os chamados bunads, que são usadas com orgulho em ocasiões especiais, como em casamentos e batizados, sem esquecer o importantíssimo dia nacional da Noruega a 17 de Maio.
Também a música, a literatura e a arte fazem parte de uma extensa cultura norueguesa.
CLIMA
O clima da Noruega é bastante rigoroso, com Invernos muito frios.

Fontes:
2007 © fixe.com

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DESTINO: SERGIEV POSAD

MOSTEIRO DE SÃO SÉRGIO

INVERNO NA RÚSSIA

SUZDAL - ANEL DE OURO DA RÚSSIA

SUZDAL - CIDADE HISTÓRICA

SUZDAL - CIDADE HISTÓRICA

O principado de Vladimir-Suzdal, Grão-Ducado de Vladimir-Suzdal, ou Vladimir-Suzdal Rus, foi um dos principais principados que sucederam a Rússia Kievana como o mais poderoso estado eslavo oriental no final do século XII, durante até o final do século XIV. Tradicionalmente visto como o berço da língua e nacionalidade grã-russa, Vladimir-Suzdal gradualmente evolui para o Grande Principado da Moscóvia.


Em seu apogeu o principado de Vladimir-Suzdal ocupou uma vasta região a nordeste da Rússia Kievana limitada pelos rios Volga, Oka e Dvina Setentrional. No século XI, a capital era Rostov a Grande e as principais cidades incluiam Suzdal, Yaroslavl e Belozersk. Catedral da Assunção em Vladimir foi construída entre 1158 e 1160 e funcionou como a Igreja mãe da Rússia no século XIII.

Vladimir Monomakh, querendo assegurar seus direitos no principado em 1093, transferiu a capital de Rostov para Suzdal. Quinze anos depois ele fundou a cidade de Vladimir, situada no rio Klyazma, a 31 quilômetros ao sul de Suzdal. Seu filho Jorge I em 1157 moveu a capital para Vladimir. Os boiardos de Rostov e Suzdal, no entanto, ficaram relutantes em conceder supremacia, e uma breve guerra civil aconteceu.

Em meados do século XII, quando as terras meridionais de Rus foram sistematicamente atacadas por nômades turcos, sua população começou a emigrar em direção ao norte. Nas antigas áreas florestas, conhecidas como Zalesye, muitos novos assentamentos foram estabelecidos. As fundações de Pereslavl, Kostroma, Dmitrov, Moscou, Yuriev-Polsky, Uglich e Tver foram atribuidas (seja por crônicas ou por lenda popular) a Jorge I.

Vladimir e Suzdal sao duas cidades muito proximas que ainda conservam “joias” da arquitetura em pedra branca do periodo pré-mongolico (por volta do seculo XII), que foram incluidos no rol da Unesco como Patrimonio da Humanidade. Vale reservar uma tarde para visitar a Catedral da Assunçao, de 1158, e a Catedral de Sao Demetrio, de 1194, na cidade de Vladimir.

A Catedral da Assunçao, segundo é a maior catedral da Russia dessa época e custou um décimo de todo o patrimonio de seu fundador, o principe Andrei, e dentro é possivel admirar afrescos do seculo XII. N ão deixe de visitar a Catedral de Sao Demetrio. Localizada bem perto da Catedral da Assunçao, Ela não chama tanto a atenção dos turistas, talvez por ser menor, e não possuir imponência da primeira. Dentro há fragmentos de um afresco do seculo XII.

As esculturas feitas em pedra na fachada são maravilhosas! Vale a pena observar os detalhes com atenção. São figuras de profetas bíblicos junto com príncipes, personagens mitológicos, vegetais, animais, pássaros, que representam, segundo o guia, o “poder sobre todo o universo”.Suzdal é considerada a cidade mais bonita da região e, está se tornando parte do circuito turístico de Moscou.
Suzdal se parece com uma cidadezinha de conto de fadas que parou no tempo. Cúpulas por todos lados e um ritmo lento. É recomendável ao turista “absorver” esse ritmo e andar sem rumo e sem horarios, simplesmente seguindo as cúpulas do Kremlin e dos vários mosteiros e conventos existentes ali. Um dos lugares mais interessantes é o Convento da Intercessão, fundado em 1364 como lugar de exílio para as esposas repudiadas pelo czar. Diz a lenda, que a primeira mulher do czar Vassily III foi mandada para esse convento por causa da sua infertilidade. Mas ao ser enviada para o convento, ela jà estava gravida e escondeu o filho, com medo de que ele fosse considerado um perigoso rival para o filho da segunda mulher do czar. Esta escolha foi considerada correta, pois o filho desta segunda mulher do czar foi posteriormente chamada de: Ivan, o Terrivel…

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Principado_de_Vladimir-S%C3%BAzdal
http://arquivodeviagens.wordpress.com/2008/10/21/vladimir-e-suzdal/

SERGIYEV POSAD - O BERÇO DA FÉ ORTODOXA

SERGIYEV POSAD - O BERÇO DA FÉ ORTODOXA

Sergiev Posad é o centro admnistrativo de Sergiyevo-Posadsky District of Moscow Oblast, Russia.
Ela foi fundada no século XV ao redor do maior mosteiro russo: o Troitse-Sergiyeva (Trinity) Lavra fundado por São. Sergio de Radonezh.
Durante o período comunista, devido ao fato de seu nome possuir uma forte conotação religiosa, a cidade teve o seu nome trocado pelas autoridades soviéticas para: Sergiyev em 1919.

Em 1930, em homenagem ao revolucionário Vladimir Zagorsky teve o nome novamente alterado para: Zagorsky . O nome original foi restaurado a partir de 1991.

Associada ao circuito do Anel de ouro da Rússia, a cidade tem visto o turismo fortalecer-se cada vez mais como um fator gerador de renda.
Sergiyev Posad, é uma pequena cidade agrícola situada a uma hora de Moscou. Seu mais famoso atrativo é o Mosteiro da Trindade de São Sérgio, um importante centro para a Igreja Ortodoxa.

A Estrada de ferro e a rodovia Moscou – Yaroslavl cortam Sergiyev Posad, onde existe um terminal de ônibus.

Seu mosteiro é mais conhecido como a Catedral do domo Azul, sobre a torre erguida acima do muro branco de pedras.

Dentro deste mosteiro exitem outras igrejas também tão espetaculares quanto a Catedral do Domo Azul.Do outro lado dos muros do mosteiro, perto do estacionamento, há um pequeno bazar onde se pode adquirir artigos de artesanato russos, em especial a boneca chamada matrioshca, feita em madeira laqueada.
A estrada para Sergiyev Posad não é ruim, ela segue ao longo de largas florestas e ao redor das mos montes e a sua paisagem é repleta de antigas casas interioranas, as Dachas.

As Dachas não são uma exclusividade para os ricos, muitas famílias russas possuem uma elas são habitações simples, onde, em muitos casos, não possuem eletricidade nem água encanada.

Ao longo da estrada, várias dachas formam pequenas fazendas familiares, integrando alguns povoados agrícolas.
O refeitorio do mosteiro foi reconstruído no final do século XVII (1686-1692). Possui ampla escadaria, com colunas e paredes pintadas no estilo do século XIX. Na frente do Refeitorio se contempla um igreja cuja construção aconteceu em 1734.

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Zagorsk
http://www.midwinter.com/~koreth/russia/posad/

AS PONTES DE SÃO PETERSBURGO















quinta-feira, 9 de outubro de 2008

AURORA BOREAL - NORTHERN LIGHTS




AURORA BOREAL - NORTHERN LIGHTS

A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.

De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de nitrogênio (predominante) e oxigênio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.

O fenômeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada de átomos de nitrogênio, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de elétrons de alta energia.

A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito da "linha verde auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial Internacional. Da mesma forma a interação entre tais átomos pode produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e presente em altitudes mais altas.

As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos pólos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3.000 km, podendo aumentar para 4.000 ou 5.000 km quando os ventos solares são mais intensos.

A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles move-se relativamente ao outro, uma corrente elétrica será gerada no circuito. Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma idéia, o vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.

Como os pólos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o pólo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.


As auroras boreais vêm sendo estudadas cientificamente desde o século XVII. Em 1621, o astrônomo francês Pierre Gassendi descreveu o fenômeno observado no sul da França. No mesmo ano, o astrônomo italiano Galileu Galilei começou a investigar o fenômeno como parte de um estudo sobre o movimentos dos astros celestes. Como seu raio de estudo limitava-se à Europa, o fato de verificar o fenômeno no norte do continente levou-o a batizá-lo aurora boreal.

No século XVIII o navegador inglês James Cook presenciou no Oceano Índico o mesmo fenômeno de Galileu, batizando-o aurora austral. A partir de então ficou claro que o efeito não era exclusivo do hemisfério norte terrestre, criando-se a denominação aurora polar. Na mesma época, o astrônomo britânico Edmond Halley suspeitou que o campo magnético terrestre estivesse relacionado com a formação de auroras boreais. Em 1741, Olof Hiorter e Anders Celsius foram os primeiros a noticiar evidências do controle magnético quando existiam observações de auroras.

O experimento de Kristian Birkeland com câmaras de vácuoHenry Cavendish, em 1768, calculou a altitude no qual o fenômeno ocorre, mas somente em 1896 uma aurora foi reproduzida em laboratório por Kristian Birkeland. O cientista, cujos experimentos em câmara de vácuo com raios de elétrons e esferas magnéticas mostravam que tais elétrons era guiados para as regiões polares, propôs por volta de 1900 que os elétrons da aurora são originados de raios solares. Esse modelo possui problema devido à falta de evidências no espaço, tornando-se obsoleto em pesquisas atuais. Birkeland também deduziu em 1908 que as correntes de magnetismo fluíam na direção leste-oeste.

Mais evidências na conexão com com o campo magnético são os registros estatísticos das auroras polares. Elias Loomis (1860) e posteriormente mais detalhadamente Hermann Fritz (1881) estabeleceram que a aurora aparece principalmente em uma região em forma de anel com raio de aproximadamente 2500 km em volta do pólo magnético terrestre. Loomis também foi responsável por descobrir a relação da aurora com a atividade solar, ao observar que entre 20 e 40 horas mais tarde de uma erupção solar, noticiava-se o aparecimento de auroras boreais no Canadá.

Aurora polar produzida em laboratórioOs trabalhos de Carl Stormer no campo do movimento de partículas eletrificadas em um campo magnético facilitaram a compreensão do mecanismo de formação das luzes do norte. A partir da década de 1950 descobriu-se a emissão de matéria pelo Sol, a qual foi chamada vento solar, efeito que também explica o fato das caudas de cometas estarem sempre opostas ao Sol.

Tal teoria foi formulada pelo físico estadunidense Newman Parker em 1957, tendo sido comprovada no ano seguinte pelo satélite Explorer I. A partir de então, a exploração espacial permitiu não somente um aumento do conhecimento sobre as auroras terrestres, mas também a observação do fenômeno em outros planetas como Júpiter e Saturno.

James Van Allen provou, por volta de 1962, ser falsa a teoria que a aurora era o excesso do cinturão de radiação. Ele mostrou que a alta taxa de dissipação da energia da aurora iria rapidamente secar todo o cinturão de radiação. Logo após tornou-se claro que a maioria da energia era composta de cátions, enquanto que as partículas da aurora são quase sempre elétrons com relativa baixa energia.

Em 1972 foi descoberto que a aurora e suas correntes de magnetismo associadas também produzem uma forte emissão de rádio em torno de 150 kHz, efeito observável do espaço somente.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aurora_polar